MAIS
MALA DIRETA
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Na pesquisa,
feita em duas etapas, foram ouvidos 270 paulistanos, das classes A e B,
com idade entre 25 e 55 anos. Depois, numa segunda rodada, com entrevistas
de 4 horas, os perfis foram esmiuçados. Chegou-se ao perfil do cidadão
interativo, e de dois outros tipos de consumidor: os resistentes às
inovações tecnológicas e os moderados, que não
têm restrições a elas mas ainda não aderiram.
Do total de entrevistados, 35% mostraram-se resistentes e 53%, moderados.
Apenas 12% encaixaram-se na definição de consumidor interativo.
Vê-se, portanto, que a imensa maioria é cautelosa na compra
de aparelhos que signifiquem mudança de comportamento. Os do gênero
interativo, porém, mesmo em minoria, têm importância
fundamental. Eles são uma linha de frente, quase uma vanguarda a
ditar comportamentos. Influenciam o processo de compra dos demais. Mas
cabe aqui uma ressalva: "Não adianta criar quinquilharias porque
eles não são consumistas", diz Troiano.
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