Uma
inovação se propaga em um grupo social seguindo o padrão
de uma curva S:
-
em
um primeiro momento, poucas pessoas se dispõem a adotar a inovação;
-
com
o passar do tempo, mais pessoas passam a adotar a inovação
em um tempo cada vez mais rápido (mais pessoas em intervalos de
tempo menores);
-
a velocidade
de adoção (número de novos adotantes) diminui depois
de certo tempo, já que não há mais tantas pessoas
que ainda não adotaram, e as últimas a adotar são
mais relutantes
Essa
propriedade permite que se façam previsões de vendas e penetração
de novos produtos.
A Receita Federal sempre "adivinhava" quantas declarações
seriam entregues a cada ano por meios eletrônicos (disquete ou Internet)
pois utilizava-se desse método de previsão (qualquer declaração
do tipo "fomos surpreendidos pela grande quantidade..." é só
desculpa para atrasar a restituição...).
Previsões sobre "número de usuários de Internet em
2005", "quantidade de celulares em 2003" também baseiam-se
na curva S.
Conforme a velocidade de adoção inicial de uma inovação,
pode-se prever quantos usuários serão alcançados e
quando isso acontecerá.
No caso dos exemplos, o IR eletrônico e o CD já atingiram
a sua base de usuários potenciais, daí a curva bem no formato
de um S; as outras tecnologias estão em processo de difusão
- ainda em um ponto intermediário da curva.
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